Segunda-feira - 08/01/2018
Reflexão:
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Contribuição para a Paz!
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O ser humano abusa do seu livre arbítrio.
Insensato no agir, torna-se triste e sem esperança.Em um mundo de infinitas possibilidades desperdiça seu tempo e espaço com sua vaidade e falta de harmonia com a natureza divina, obra de um DEUS supremo. A busca de satisfação apenas no plano material o transforma numa “máquina” com inteligência artificial, que com o progresso o torna refém das suas próprias descobertas e mesmo no mundo globalizado, escravo de uma cultura baseada em experiências isoladas.
A diversidade de raças, culturas, crenças, comportamentos neste planeta, impossibilita um consenso fácil sobre uma única verdade legítima e iluminadora. Todas as crenças, nos seus rituais singulares, mostram um desejo semelhante de encontro com o Criador do Universo. Mesmo assim, o ser humano está perdido em busca do caminho, da verdade e da vida. Existe um enorme vácuo entre o desejo e uma ação transformadora, nesse sentido.
Existe, entretanto, a esperança de uma nova era, de energias que transcendam os canais normais. Mesmo levando em conta que sobreviver numa atmosfera de desilusões é uma tarefa
árdua, percebemos que, neste momento histórico, a fome física é menor do que a fome espiritual. O universo reclama por ações mais positivas. Inadmissível é viver, sem perceber a inegável presença do Eterno entre nós, manifesto no suave e sereno poder da natureza que emana sobre imagens e fatos. Em função desta divina presença, podemos e precisamos continuar na jornada em direção aos átrios do santo templo celestial.
Nossos sentidos anseiam por perfume no ar, fogo do espirito humano na terra, e a pureza da água correndo nas nossas veias. O transbordar de energias transformadoras impulsionam a colaboração, a fraternidade e, sobretudo retorno à essência do amor: DEUS é Amor. Por isso, é no mínimo embaraçoso pensar que uma espécie tão bem dotada intelectualmente, permita que muitos semelhantes dividam restos de alimentos de um lixão com vira-latas e ratos. É uma tragédia sem tamanho, resultado da desarmonia e do egoísmo que impera sobre nós. (eu me incluo neste contexto, também) As conquistas científicas como a exploração mais intensa com sondas robôs em marte, fez o homem, em geral, supor que está livre das suas aflições aqui. Gastar milhões de dólares em feitos que se aproximam da ficção da realidade, não resolve questões que estão no interior. As esperanças animadoras das conquistas tecnológicas no espaço nos fazem esquecer que muitos padecem em terríveis zonas de pobreza, aqui na Terra.
Um mundo que não se enxerga não é azul, mas nebuloso e sombrio. Uma consequência imediata é a falta de fronteiras mentais claras entre ficção e realidade. Precisamos de uma sociedade mais realista, holística, e menos mercadológica. Este planeta é rico e merece uma abordagem mais madura, que considere mais seriamente preservar a natureza em todos os locais remotos deste planeta, bem como suas inúmeras e curiosas civilizações cheias de beleza e mistérios.
Por uma janela do Equador, podemos ver quantos estão perdidos em Terra. Deparamo-nos com uma paisagem desoladora de carência espiritual e física. Diante desta luta política e contraste de religiões existe um povo sedento por conhecer um caminho na existência mais sereno e harmonioso, para se dedicar apenas a sua missão de sobrevivência e paz. Enquanto existirem as graves diferenças políticas e religiosas, a intolerância só produzirá fome e morte.
Nossa espécie perdeu a “bússola” espiritual e social, sé que um dia a teve. Neste ponto, a figura do “homem inteligente”, não faz a menor diferença. Ele não consegue resolver problemas básicos, pois o seu maior interesse é desfrutar de privilégios materiais. Todo ser humano altruísta sabe que para sermos felizes necessitamos de pouco. Não há necessidade de subterfúgios, devaneios e vaidades diversas. Com um pouco de batata (energia - caloria) e dignidade, fraternidade e igualdade, qualquer homem de bem pode chegar onde deseja e sair da emboscada do mal.
Ligando o nosso GPE (Guia Para o Espiritual), chegaremos a uma nova era de oportunidades coletivas e plurais, combatendo a injustiça, os erros, minimizando sentimentos de cobiça e avareza, vencendo, enfim, as situações de estagnação, medo e ansiedade. Podemos sim encontrar o paraíso na Terra, cuidando da natureza e, ao mesmo tempo, desfrutando da mesma com sabedoria e sustentabilidade; cultivando as flores na terra fértil da cruz diária do ser místico. Ao mesmo tempo, com o zelo familiar, de crianças e idosos, poderemos transformar nossa família e a nós mesmos em reservatórios de luz, que irradiarão paz, saúde, felicidade, e, sobretudo, livrando-nos de doenças frutos da ansiedade que nos levam a antecipar nossa transição para um mundo vindouro.
Fontes de renovação para os perdidos em Terra são as atitudes positivas, exteriorizados em sentimentos de afeto e de ajuda ao próximo. Isso nos levaria a reconciliação com o Eterno, equilibrando nossas energias, uma vida simples, no silêncio, como básico para a nossa alegria e da nossa família. Mesmo com contentamento descontente como dizia o poeta popular, devemos buscar o suporte seguro para a vida aqui na terra. Há solução, pois enquanto há vida ainda, há esperança.
Não estamos perdidos na Terra. Com fé, meditação e estudo do Cosmo aperfeiçoaremos nossa “nave” para alcançar lugares distantes no universo estrelado de Luz. Estamos passando por um momento semelhante a outros que aconteceram em séculos passados, no qual a busca por um sentido na vida leva a sociedade a procurar novos conceitos psicológicos e espirituais. E nada além do que é espiritual pode ser solução para esse fenômeno. Abraão, Moisés, Davi, Salomão, Gandhi, Jesus, Maomé, Buda, Dalai Lama, entre outros, marcaram épocas por serem reservatórios de luz, dissipando trevas e iluminando os passos dos que estavam às margens do caminho espiritual. Uma árvore que leva cem anos para crescer não espera que em poucos minutos possam destruir a sua essência. Não é diferente para o homem. O homem destruir o próprio homem não faz sentido após tão gloriosa existência. Estamos nos desvios do caminho para o Sanctum Celestial, aonde habita a divindade,o ser vivo e presente. Estamos fora do caminho para o Criador do Universo. As diversas contradições na evolução do pensamento do homem, como ser transformador da sua realidade produziram estagnação e um sistema depressivo de viver, prevalecendo o medo e a desarmonia. Ao contrário do que diz Descartes, que o homem e sua razão prevalecem sobre qualquer religiosidade e espiritualidade, lembremos que fé e razão provêm de DEUS, portanto, podem certamente formar uma aliança para o desenvolvimento do ser humano.
Enfim, perdidos na Terra, nada podemos fazer, se nossa atitude for fruto apenas da ganância pessoal e disseminada na sociedade pós digital na qual valores e crenças são substituídos por conceitos que beiram ao retardamento espiritual, em mentes sombrias e sem rumo. Os que estão perdidos na terra só poderão ser resgatados por iniciativas fraternais, despretensiosas de poder e articulação social, iniciativas estas nas quais fique claro que o homem é a razão da existência deste planeta, e sem sua presença em convivência harmônica com os animais a vida neste planeta não faria sentido. Se não nos conscientizarmos disto, seremos consumidos pelo buraco negro da ignorância e do absurdo de querer ter mais objetos do que contatos com a essência Divina que somos nós, habitantes do planeta azul, cor esta que significa tranquilidade, serenidade e harmonia. Paz profunda a todos. Cláudio Batista.

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